domingo, 30 de dezembro de 2012 CRANIOPAGUS PARASITICUS EDWARD MORDrAKE retirem a face morta viva de minha nuca face demoníaca, de vontade própria olhos que acompanham, lábios que murmuram não dizem nada, mas produzem sons perturbadores ela sorri se eu choro, como quem caçoa de meu desespero de ter que carregar uma penitência: a própria que não me deixa dormir, grunhe, rosna retirem a face morta viva de minha nuca de intenções malignas, zombarias em tom de desprezo não há cura? não há remoção? que a missiva seja cumprida destruam-na, cubram-me no deserto para que eu não ouça terríveis sussurros em meu leito e que meu leito não tenha pedra ou legenda tiro no olho veneno na boca na face, na nuca na face da nuca há quem estabeleça estável relação Vitor Pi às 20:23
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